Desde maio estou escrevendo essa série de artigos sobre como montar a sua loja virtual. Quando eu comecei a publicá-los, havia tempo suficiente para um bom planejamento, mas se você só descobriu a série agora, corra. Ainda dá tempo, mas o prazo pra você planejar sua loja, montá-la e começar a vender antes do Natal está se esgotando! No final do post você encontra os links pra todos os artigos.
Normalmente, as pessoas que querem uma loja virtual começam exatamente por aqui, esquecendo-se que há um planejamento e toda uma preparação antes que seja a hora de procurar uma empresa ou desenvolvedor para montar a loja virtual e colocá-la no ar. Se você pular todas as etapas que eu apresentei nos três artigos anteriores (e tantas outras que eu apresento aqui no blog desde maio de 2010), não quer dizer que sua loja virtual não vá ser construída ou que ela não vá ter sucesso. Mas posso garantir que um bom planejamento anterior à contratação do desenvolvedor facilitaria muitas coisas e evitaria tantos transtornos, litígios e retrabalhos, que atrapalham e desgastam a relação entre empresário e desenvolvedor.
Escolhendo entre free-lancers e empresas
Esqueça o preconceito contra os '
freelas'. Só o fato de ser
free-lancer não quer dizer que o serviço é ruim ou que não tenha qualidade (embora, convenhamos, a regra parece ser essa, do profissional que quer fazer tudo ao mesmo tempo e não dá conta de carregar tudo que propôs fazer). Há
free-lancers ruins no mercado, assim como há empresas ruins em todos os níveis. A escolha entre um profissional autônomo e uma empresa está muito mais ligada à responsabilidade que o seu trabalho necessitará, bem como os prazos e a capacidade de investimento.
Não vou entrar na discussão se é justo um profissional autônomo concorrer com uma empresa e todos os seus custos fixos e a carga tributária. O fato é que eles existem e estão entre nós e são uma alternativa pra quem desenvolver sua loja virtual. A diferença entre o bom desenvolvedor e o mau desenvolvedor está na informação que o cliente tem antes de contratá-lo. Então, reflita bastante sobre quem será contratado, independente de ser empresa ou autônomo.
Em toda essa discussão entre free-lancers e empresas, eu tenho uma única certeza: se você for optar por um profissional autônomo, use um modelo opensource, como o Magento. Optar por uma plataforma proprietária, desenvolvida por um único indíviduo, cujo código é de sua propriedade e está sob seu comando, não é nada inteligente.
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